culturas negras no mundo atlântico



sound system em salvador; luta de arena em dakar; performances no harlem, ny; carnaval em londres; cafés literários na martinica; emancipation celebration em trinidad; salões de beleza afro em paris; artes visuais em luanda; festival de vodum em uidá. a terceira diáspora é o deslocamento virtual de signos - discos, filmes, cabelos, slogans, gestos, modas, bandeiras, ritmos, ícones - provocado pelo circuito de comunicação da diáspora negra. potencializado pela globalização eletrônica e pela web, coloca em conexão digital os repertórios culturais de cidades atlânticas. uma primeira diáspora acontece com os deslocamentos do tráfico de africanos; uma segunda diáspora se dá pela via dos deslocamentos voluntários, com a migração e o vai-e-vem em massa de povos negros. diásporas_estéticas em movimento.
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antropóloga, viajante e fotógrafa amadora, registro cenas do cotidiano em cidades negras das américas do norte e do sul, caribe, europa, áfrica e brasil, sobre as quais pesquiso, escrevo e realizo mostras audiovisuais. meu porto principal é salvador da bahia onde moro. Goli edits the blog www.terceiradiaspora.blogspot.com from Bahia Salvador, is a traveller and amateur photographer who recorded scenes of daily life in the atlantic cities about which she writes and directs audiovisual shows. She has a post-doctorate in urban anthropology and is the author of the book "The Plot of the Drums - african-pop music from Salvador" and "Third Diaspora - black cultures in the atlantic world".

sábado, 29 de maio de 2010

carnaval de luanda

Espaço oficial do carnaval de Luanda conhecido como Marginal de Luanda, 2007. Foto Silvana Rezende

"Na avenida Marginal acontece o carnaval com a participação das Associações que normalmente abordam temas políticos e sociais, confeccionam roupas e fazem a música do ano, com direito a lançamento de CD. Divididos em alas femininas e masculinas fazem coreografias que lembram uma quadrilha, e há uma ala com pessoas caracterizados de médico ou enfermeiro, professor e ainda alas com comidas que representam as colheitas e o homem do campo. O carnaval feito pelas Associações ainda lembra a fase socialista do país, ou até o chamado ‘Carnaval da vitória’, o primeiro carnaval após a independência, onde o Agostinho Neto disse: ‘Não vamos mais fazer os carnaval dos Tugas (portugueses) dentro dos clubes, vamos ocupar nossas ruas’. Depois que as associações passam na avenida principal, para avaliação do júri, a organização do carnaval abre para os foliões com camisetas com o nome do patrocinador do carnaval, eles dançam, cantam e passam batendo palmas, mas não competem. E depois é a vez das pessoas que se fantasiam livremente, se pintam de preto, usam máscaras, pintam os rostos com purpurina ou usam perucas improvisadas. A TV transmite ao vivo " [Silvana Rezende]

Silvana Rezende. Videasta, morou em Luanda entre fevereiro de 2006 a abril de 2007 em um bairro chamado Maianga.

Um comentário:

  1. Conheci um pouco do carnaval de Luanda com o doc Atlântico Negro. Muito representativo para mim.

    Boa sorte no seu trabalho, Goli!

    Forte Abraço!

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