culturas negras no mundo atlântico



sound system em salvador; luta de arena em dakar; performances no harlem, ny; carnaval em londres; cafés literários na martinica; emancipation celebration em trinidad; salões de beleza afro em paris; artes visuais em luanda; festival de vodum em uidá. a terceira diáspora é o deslocamento virtual de signos - discos, filmes, cabelos, slogans, gestos, modas, bandeiras, ritmos, ícones - provocado pelo circuito de comunicação da diáspora negra. potencializado pela globalização eletrônica e pela web, coloca em conexão digital os repertórios culturais de cidades atlânticas. uma primeira diáspora acontece com os deslocamentos do tráfico de africanos; uma segunda diáspora se dá pela via dos deslocamentos voluntários, com a migração e o vai-e-vem em massa de povos negros. diásporas_estéticas em movimento.
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antropóloga, viajante e fotógrafa amadora, registro cenas do cotidiano em cidades negras das américas do norte e do sul, caribe, europa, áfrica e brasil, sobre as quais pesquiso, escrevo e realizo mostras audiovisuais. meu porto principal é salvador da bahia onde moro. Goli edits the blog www.terceiradiaspora.blogspot.com from Bahia Salvador, is a traveller and amateur photographer who recorded scenes of daily life in the atlantic cities about which she writes and directs audiovisual shows. She has a post-doctorate in urban anthropology and is the author of the book "The Plot of the Drums - african-pop music from Salvador" and "Third Diaspora - black cultures in the atlantic world".

terça-feira, 12 de outubro de 2010

sheila, panafricana

sheila walker

“Este conceito foi criado na diáspora. Acho que somos todos pan-africanos no nosso dia a
dia. O candomblé ortodoxo tem orixás de várias nações que se encontram nas Américas. Acho que essa sinergia africana é o pan-africanismo do século XXI. A União Africana fala de fazer de nós a sexta região (da África), mas acho que já somos. Somos quase 200 milhões. Se falamos do andu que é uma palavra kikongo, podemos fazer um mapa da herança africana, pois está no Brasil, Porto Rico, República Dominicana, Equador. Esta é uma maneira de conhecer e explorar as nossas africanidades e acho útil que os africanos também consigam perceber a projeção da sua cultura” [Sheila Walker].

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