culturas negras no mundo atlântico



sound system em salvador; luta de arena em dakar; performances no harlem, ny; carnaval em londres; cafés literários na martinica; emancipation celebration em trinidad; salões de beleza afro em paris; artes visuais em luanda; festival de vodum em uidá. a terceira diáspora é o deslocamento virtual de signos - discos, filmes, cabelos, slogans, gestos, modas, bandeiras, ritmos, ícones - provocado pelo circuito de comunicação da diáspora negra. potencializado pela globalização eletrônica e pela web, coloca em conexão digital os repertórios culturais de cidades atlânticas. uma primeira diáspora acontece com os deslocamentos do tráfico de africanos; uma segunda diáspora se dá pela via dos deslocamentos voluntários, com a migração e o vai-e-vem em massa de povos negros. diásporas_estéticas em movimento.
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antropóloga, viajante e fotógrafa amadora, registro cenas do cotidiano em cidades negras das américas do norte e do sul, caribe, europa, áfrica e brasil, sobre as quais pesquiso, escrevo e realizo mostras audiovisuais. meu porto principal é salvador da bahia onde moro. Goli edits the blog www.terceiradiaspora.blogspot.com from Bahia Salvador, is a traveller and amateur photographer who recorded scenes of daily life in the atlantic cities about which she writes and directs audiovisual shows. She has a post-doctorate in urban anthropology and is the author of the book "The Plot of the Drums - african-pop music from Salvador" and "Third Diaspora - black cultures in the atlantic world".

domingo, 20 de maio de 2012

malcolm x



O ativista americano Malcolm X (19 de maio de 1925-21 de fevereiro de 1965)

“No Harlem especialmente e também em algumas outras cidades dos Estados Unidos, as explosões previstas para o longo e quente verão de 1964 já haviam começado. Artigo após artigo na imprensa do homem branco apresentava-me como um símbolo - senão mesmo como um agente causador - da ‘revolta’ e da ‘violência’ do homem preto americano, onde quer que explodissem. Na maior entrevista coletiva que ja dei em qualquer lugar, os flashes espocavam, enquanto os repórteres me crivavam de perguntas.

(...)

Disse aos repórteres algo que eles não estavam esperando. Falei que o homem preto americano precisava deixar de pensar no que o homem branco lhe incutira: a ideia de que o homem preto não tinha outra alternativa senão suplicar por seus supostos "direitos civis". Declarei que o homem preto americano precisava reconhecer que tinha base para levar os Estados Unidos a julgamento perante a ONU, sob a acusação formal de ‘negação de direitos humanos’ e que se Angola e África do Sul eram precedentes, então a América não poderia escapar a uma censura expressa. Como eu já sabia que ia acontecer, a imprensa tratou de mudar de assunto. Interrogaram-me a respeito da minha ‘Carta de Meca’. Eu já tinha pensado no que iria dizer a respeito " [ trecho da biografia de malcolm x].



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