mestre didi
"Após qualificar o mestre Didi como um artista baiano de qualidade internacional e destacar o seu papel enquanto sacerdote, Sheila Walker identifica-o na qualidade de que ela mesma chama de ‘historiador cultural’, entendo, pelo vínculo à tradição Nagô, a sua preocupação com entendê-la e divulgá-la convenientemente. A autora nos revela que o Mestre Didi teve contato com a produção de esculturas desde a adolescência, com motivos ligados ao candomblé, ao simbolismo dos Òrìsà, demonstrando nestes objetos, a força mística da natureza. Quanto ao material empregado em suas obras, ela estabelece uma mudança quanto ao mesmo, afirmando que o mestre realizou trabalhos em madeira, cimento e pedra; porém, ultimamente, ele usa metais mais leves, fibra de coqueiro , couro, contas e conchas” (Jaime Sodré, A influência da religião afro-brasileira na obra escultórica do Mestre Didi. Salvador, Edufba, 2006, p. 200).
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