Capa da revista Survey Graphic (1925) dedicada à literatura produzida no Harlem, que se tornou uma espécie de manifesto do movimento
“Não existe um problema negro nos EUA, o que existe é um problema branco” [Richard Wright]
Harlem renaissance é um dos períodos mais ricos da cultura norte-americana. Foi um movimento de intenso ativismo intelectual e artístico que o Harlem produziu entre 1919 e 1929, a partir da migração interna e externa em direção a Nova York. O movimento foi deflagrado pela literatura que reuniu escritores como Alain Locke (The new negro), Langston Hughes (The weary blues), Countee Cullen (Color), Claude McKay (Home to Harlem), Dorothy West (The wedding), Richard Wright (Black boy), Zora Neale Hurston (How it feels to be colered me). A partir de uma literatura em diversos gêneros como ensaio, poesia, ficção e teatro, o Harlem renaissance antes chamado The new negro mouvement, produz “uma vanguarda que coloca em questão hierarquias sociais e raciais, inventa outros elos, repensa uma herança e funda outra modernidade” [Riveneuve éditions].
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