foto de kiluanji, kixima remix, 2008
“Luanda, ilustração viva do conceito de Caos e de Metamorfose, é em vários aspectos emblemática. Símbolo de uma África que tem ainda de lutar para afirmar sua liberdade e autonomia, Angola tem vindo a recompor-se. O Luanda pop é uma metáfora que dá nome a esta sede de se inscrever no mundo. Não se trata aqui de confinar este movimento num determinado espaço geográfico, antes pelo contrário. Trata-se, pela experiência que se constrói diante de nós, de escrever mais um capítulo. Trata-se de, enquadrando o movimento numa perspectica temporal, interligar os primeiros impulsos que desenharam os contornos de uma África possível, trata-se de afirmar, contrariamente ao que muitos pensam ou dizem, que o continente não é um espaço imóvel, nem o coração das trevas. A África é jovem.”
(Simon Njami. “A comoção de ser visto”. Luanda / suave e frenética1. Catálogo da exposição da abertura da II Trienal de Luanda no Brasil, Curadoria: Fernando Alvim. Solar Ferrão, Salvador, Nov. 2009).
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